domingo, 13 de dezembro de 2009

Aula do portal

Analisei uma aula de Geografia no portal do professor, viável para o Ensino Fundamental Final - Construção do espaço: os territórios e os lugares e Ensino Fundamental Inicial - Lugar e paisagem


Objetivo

Fazer com que o aluno conheça o mapa do Brasil e aprenda a localização de cada estado e suas capitais

Descrição

Este mapa do Brasil interativo traz a localização dos estados brasileiros de forma desordenada no mapa. O aluno deve colocar cada estado em sua devida posição

Autor: Rios, Otávio – Aula Quebra cabeça mapa brasil

Recurso: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/10813/quebracabecabrasil.swf

È um ótimo exercício e uma forma de motivar os nossos alunos gostar da disciplina de geografia.



Também no RIVED Unijui -Fábrica virtual há muitos jos interessantes para favorecer a aprendizagem

http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/fabrica_virtual/



http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/10813/quebracabecabrasil.swf

Repositórios de Midias digitais

No Banco Internacional de Objetos Educacionais http://objetoseducacionais2.mec.gov.br


Você encontra uma diversidade de aluas prontas, recursos auxiliares, tais como: Arte Visual, Linguagem oral e escrita, Matemática, Movimento:

 Coordenação

 Equilíbrio

 Expressividade

Conteúdos e recursos sobre todas as disciplinas, por nível de ensino e modalidade,

Animação/Simulação

Imagem

Áudio

Mapa

Experimento Prático

Software Educacional

Hipertexto

Vídeo

Busca fácil:

o Níveis de ensino & Tipos de recursos

o Título

o Autor

o Assunto

o Tema

o Pela data de envio

No http://www.cinted.ufrgs.br/CESTA/repositoriosOA.html você encontra:

Outros repositórios de Objetos de Aprendizagem

• RIVED - Rede Interativa Virtual de Educação - MEC

• Portal do professor - MEC

• LUME - Repositório digital da UFRGS (não restrito a objetos de aprendizagem)

• LABVIRT - USP

Outros Repositórios de Objetos de Aprendizagem disponíveis na internet

• RIVED – Rede Interativa Virtual de Educação http://www.rived.mec.gov.br/

• Banco Internacional de Objetos Educacionais http://objetoseducacionais2.mec.gov.br

• Domínio Público http://www.dominiopublico.gov.br

• CESTA – Coletânea de Entidades de Suporte ao Uso da Tecnologia na Aprendizagem

http://www.cinted.ufrgs.br/CESTA/cestadescr.html

• Universidade Federal do Rio Grande do Sul – NUTED http://www.nuted.edu.ufrgs.br/objetos/

• Portal do Professor http://www.portaldoprofessor.mec.gov.br

• Laboratório Virtual da USP (exclusivo para as áreas de Química e Física)

http://www.labvirt.fe.usp.br/

• KlickEducação (não é público, mas permite acesso gratuito em algumas áreas)

http://www.klickeducacao.com.br

• Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa

http://www.bibvirt.futuro.usp.br/index.php

• Micro & Gene – USP

http://www.ib.usp.br/microgene/index.php?pagina=atividades

• UNIFRA- Centro Universitário Franciscano

http://sites.unifra.br/Default.aspx?alias=sites.unifra.br/rived

• Soft Ciências

http://nautilus.fis.uc.pt/mn/p_index.html

Unijuí -Repositórios de Objetos de Aprendizagem disponíveis na internet

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Impressões sobre o vídeo saltos no tempo e toda a preparação do grupo

Atividade 3.1 – Impressões sobre o vídeo salto no tempo e toda a preparação do grupo


Observar a dança salto no tempo é uma forma de procurar respostas aos desafios de atrair o interesse dos alunos, para nossas atividades didáticas.

O grupo do passo enfatiza a idéia de como devemos trabalhar em equipe; um trabalho que exige o esforço individual de cada membro da equipe e que o resultado depende da sintonia entre todos os participantes do grupo. É um trabalho bastante interessante porque não exige recursos materiais; os recursos são os próprios participantes que, com suas habilidades fazem diferentes movimentos, sintonizando ritmo e som, para que o resultado de seus trabalhos seja o melhor possível. Cada indivíduo desempenha um papel importante dentro do grupo e a sincronia e os esforços de cada um levam-nos a um resultado satisfatório a todos. http://www.opasso.com.br.

Os grandes desafios para o criador e regente do grupo foram organizar-se de forma a que as tarefas sejam distribuídas e a cada um seja atribuída uma função diversa.

Segundo o próprio autor não há um só exercício que não trabalhe habilidades e compreensões pensando em estabelecer uma ponte com outras habilidades e compreensões.

”é preciso se preparar para, primeiro, ter boas idéias (elas não chegam do nada), depois, para ter boas idéias de como colocar as boas idéias em prática, e depois, para ter habilidade para colocar as boas idéias em prática.”

Para passar sua Ideia para o grupo, e levar cada componente a saltar em direções diferentes, Lucas teceu uma rede com células de meio metro ( não existe no comércio com essa dimensão) e criou os arranjos, uma espécie de partitura, no Power Ponte. A perseverança a sincronia e a motivação do grupo concretizaram a idéia/projeto.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Planejamento atividades com Hipertexto.

Título: desigualdade social (1989 – 2009) o que mudou?
Tema: exclusão social x capitalismo
Disciplina: Sociologia
Componente Curricular: Educação Básica: Ensino Médio 1º Ano, Biologia, Sociologia, Filosofia, Língua Portuguesa.
Objetivo:
Sociologia: Compreender a realidade brasileira partindo da verificação de desigualdades sociais.
Biologia: Analisar dados relacionados a problemas ambientais e as condições de vida da população para posicionar-se criticamente.
Filosofia: desenvolver competências comunicativas associadas à argumentação:” "Livre é o estado daquele que tem liberdade". E a citação de Cecília Meirelles: "Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.”
Língua Portuguesa Linguagens verbal e visual; gêneros textuais: documentário; argumentação.
Recurso:
• Filme Ilha das Flores
• slide o bicho homem ”Albert Araújo”
• Editor de Texto BrOffice Writer
• Blog do aluno.
ETAPAS DAS ATIVIDADES:
1. Clique nesse link http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=647
para encontrar o filme.
2. Observe atentamente a ficha completa do filme e em seguida clique no botãozinho vermelho à sua esquerda para assistir o filme.
3. Você percebeu o que se passa entre a fala do expositor e as imagens, percebeu a ironia? Percebeu que a repetição das imagens coloca reforça a condição (o lugar que cada um ocupa na sociedade exclusivista e segregacionista em que vivemos?
4. Se precisar retorne ao filme mais uma vez.
5. Esse filme reflete o contexto social em 1989. O que mudou nesse contexto nos 20 anos que separa esses dois momentos?
6. O que podemos fazer para que daqui há 20 anos esse cenário atual tenha superado essa segregação social?
7. Agora assista o slide o bicho homem ”Albert Araújo” no link a seguir: http://www.albertaraujo.recantodasletras.com.br/ebooks.php
PRINCIPAIS RECURSOS:
Computador e Internet
COMPETENCIAS E HABILADADES
• Ler e interpretar informações, seus significados para compreender o que se passa a sua volta.
• Conhecer a informática através de um processo educativo para poder desfrutar das possibilidades que a internet proporciona.
Desenvolver a capacidade de reflexão e criticidade.
AÇÃO CONCRETA:
Organizar visitas de solidariedade e apoio as famílias carentes da comunidade, bem como promover movimentos ou atividades pedagógicas e/ou culturais, que proporcionem doação de alimentos, para serem doados às pessoas necessitadas da comunidade.
AVALIAÇÃO:
Elaborar um texto conforme suas impressões sobre desigualdade social, a partir desse momento de estudo e postá-lo em seu blog.
Dispunha da ajuda de sua facilitadora.
Obs.: Essa aula será desenvolvida nas aulas de informática educativa das turmas de contato inicial com o computador, que se realizam no contra turno a cargo da professora Dalvany.
Referencial - http://portaldoprofessor.mec.gov.br
Maria Dalvany Alves de Lima.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O uso do computador como recurso pedagógico

Nem todos os professores reconhecem que o computador possibilita ambientes de aprendizagem. Muitos, fechados em seu conservadorismo não procuram conhecer práticas inovadoras, nem refletem sobre sua prática e se acomodam na mesmice dos paradigmas tradicionais. Por isso é de fundamental importância a formação contínua para integração das mídias e TIC no processo pedagógico.
Felizmente o MEC está investindo na Formação Continuada em Tecnologia Educacional, através de um conjunto de processos formativos dos quais podemos destacar, por conhecê-los, o Curso de Introdução à Educação digital, Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC e Inclusão de Mídias na Educação, todos com abrangência nacional através de EAD/ProInfo Integrado. Com a formação continuada em serviço, os professores adquirem a consciência da necessidade de mudanças de paradigmas e exercitam os três itens básicos da “teoria de Shõn – reflexão na ação docente (pensar enquanto pratica), reflexão sobre a ação docente (pensar depois que pratica) e reflexão sobre o que foi refletido (pensar sobre o que foi pensado)” Ver Sheila Guimarães em pesquisa colaborativa.
O uso das TIC como recurso pedagógico pode estimular as habilidades cognitivas dos alunos, tornar a aula mais interessante e despertar no aluno novas formas de aprendizagem. Com novas estratégias de ensino desenvolveremos novas estratégias de aprendizagem. Preparado para o uso de diferentes mídias como ferramenta pedagógica, o professor também desenvolve aptidões cognitivas e procedimentais atuando como mediador no processo de aprendizagem dos alunos.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Conhecendo uma experiência no Portal do Professor

Análise
Observei um programa a ser desenvolvido em 06 aulas da disciplina de Língua Portuguesa sobre exploração e produção de texto dissertativo/argumentativo de autoria da Professora Rita de Cássia Delconte Ferreira e co-autoria de Eziquiel Menta, com o objetivo de explorar a leitura, interpretação e produção de texto a partir do poema de Manuel Bandeira - Bicho homem.
As aulas são destinadas a alunos do Ensino Médio e exigem como Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno habilidades básicas de leitura e capacidade de redigir. A data de publicação é 20/10/2008.

Além da leitura individual e silenciosa do poema pelos alunos é sugerida a leitura em voz alta pelo professor, sem abertura para comentários e discussão. A seguir apresenta o vídeo ILHA DAS FLORES (13 minutos), disponível em www.Portacurtas .com. br/pop_ 160.asp.
“Ao término do vídeo, o professor deve promover um debate em sala de aula, provocando os alunos a participarem:
- Existe relação entre o tema do poema O BICHO com o vídeo ILHA DAS FLORES?
- Qual o tema abordado nas duas produções?
- As produções apresentam tanto na poesia como no documentário, um lado perverso da realidade humana. Quais aspectos nas obras indicam seu caráter crítico?
- O que despertou seu interesse foi a leitura individual do poema ou ouvi-lo declamado por outra pessoa?
- Existe contribuição da exibição do vídeo ILHA DAS FLORES para a compreensão do tema abordado pelo poema O BICHO? Qual?”(Delconte e Nenta, 2008)

Não está explícito, mas se pressupõe que o poema está em mídia escrita. (cópia para todos). O vídeo pode ser assistido direto da internet, ou no CD - player.

Na atividade seguinte, Os alunos devem construir uma lista de palavras que acreditam que faça relação ao tema pobreza indicado no poema e no vídeo, trocar o texto com os colegas para atribuírem significado às palavras escolhidas. Ao receber sua lista de volta, concordar com o significado atribuído pelo colega ou ir ao dicionário para tirar dúvidas e fazer a correções.

A atividade 4 da aula sugerida eu trocaria pela elaboração de um esquema para uma redação sobre as relações existentes entre o poema “O Bicho” e o vídeo “ Ilha das Flores”, que serviria para os alunos como uma releitura do poema e do vídeo e para avaliar minha estratégia, conteúdo trabalhado... Manteria a dinâmica de elaboração coletiva em círculo.

No laboratório de informática os alunos poderiam pesquisar sobre a escrita da redação, observando as características essenciais de uma boa redação e conferir se essas características estão contempladas na sua redação, destacando o que lhe falta e o que há de desnecessário na mesma.

As sugestões de sites são muito boas. http://www.portrasdasletras.com.br e http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=14581
Finalmente, como se trata de produção de texto, eu especificaria um gênero discursivo para os alunos produzirem uma poesia.

Não tenho nenhuma pretensão de depreciar a aula analisada. São idéias e escolhas excelentes. As adaptações que farei no uso da mesma são apenas para atender à minha realidade.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/showLesson.action?lessonId=561 acessado em 05 de maio de 2009. Maria Dalvany Alves de Lima

Construindo possibilidades pedagógicas com o uso das tecnologias.


A web foi criada em 1991 pelo cientista inglês Tim Berners-Lee. A web 1.0 foi a primeira geração de internet comercial, considerada “a grande biblioteca digital”. Com conteúdo pouco interativo, o usuário era quase somente um expectador que se maravilhava com a quantidade de informações disponíveis e o visual mais sofisticado de alguns sites, sem poder para alterar o que quer que fosse. A navegação pela web 1.0 possibilitava ao usuário comum quase somente a leitura e contemplação Vem desse cenário o Cadê, o Altavista, o Yahoo, o UOL, e o hotmail. O Geocities criado em 1994 foi o pioneiro em oferecer um serviço de hospedagem gratuita em que os usuários poderiam montar seus sites usando comandos de HTML ou publicar arquivos criados no desktop por meio de uma interface de gerenciamento. Comprado pelo Yahoo em 1999, se mantém até o momento, porém com aviso de encerramento de suas atividades para esse ano de 2009. A VilaBOL, serviço de hospedagem grátis do Brasil Online (BOL), vem também da década de 1990 oferecendo editores de páginas, gerenciador de arquivos, busca e diretório de sites, além de complementos como contador e livro de visitas. Bem gerenciada, vem se mantendo ao longo dos anos.

A segunda geração delineou-se a partir de 2004, apontada como web 2.0, trazendo inovações e possibilidades de interação, a web 2.0 é uma grande plataforma com muitas ferramentas a serviço da inteligência coletiva e do compartilhamento, tornando-se mais criativa e mais participativa. A criação da Wikipédia, o aperfeiçoamento de pesquisas e buscas em geral através do Google, os recursos interativos a comunicação síncrona e assíncrona de fácil navegação e operacionalização, totalmente voltada para a construção coletiva e compartilhada do conhecimento. Mais participativa, mais democrática, mais popularizada, A grande rede ganha a cada ano novos softwares e espaços como o YouTube, o Delicius, o Fliker, o Google Maps, o Moodle o Wikispaces, o Slideshare, o Facebook, O WordPress e o Google Earth versão 5.0, bem como uma infinidade de outras ferramentas utilitárias do Google.

Essa geração criada em frente à televisão tem uma atitude muito passiva na internet. Diante de uma tela virtual suas convicções se voltam para o entretenimento. È uma questão cultural. Para se agregar práticas pedagógicas com o uso, principalmente, da internet é preciso está bem preparado para segurar os alunos na atividade pretendida. Os mesmos ficam clicando aleatoriamente, ou buscam jogos, vídeos e outros atrativos, igualmente fazem com um controle remoto diante da TV. Zapeiam mais do que assistem. O que controla essa curiosidade mórbida? Um assunto empolgante, uma metodologia dinâmica uma boa conversa antes de sentarem-se diante do computador uma aula bem planejada e um professor mediador que saiba empolgar a turma para a atividade proposta.

Como estou professora colaboradora no laboratório de informática estou trabalhando informática educativa com 80 alunos no contra turno um projeto de 40 horas/aula em forma de oficinas, onde cada atividade é contextualizada com o currículo e com o aprendizado das noções básicas para o uso do computador, da internet e suas ferramentas voltadas para a produção e aquisição do conhecimento. Isso é para mim um laboratório onde e quando posso testar as orientações que venho dando aos demais professores. Nem tudo são flores, mais venho conseguindo um bom desempenho e envolvimento dos alunos.

A virtualização no ambiente escolar

Ubiquidade - Faculdade de estar presente em diversos lugares no mesmo instante. Na informática significa estar conectado à rede e assim se fazer presente ao mesmo tempo para todos os que podem lhe perceber através das redes de relacionamento, assim como poder perceber e se comunicar com outras pessoas em lugares diferentes em tempo real. Poder navegar por espaços diversos, desde o espaço virtual de uma Universidade e blogs educacionais a blogs impregnados de inutilidade.

Julieta Leite fala do resultado da conjunção da informação e da comunicação digital ao espaço urbano, como um espaço de ubiquidade. Para onde convergem presença real e presença virtual. Onde ubiqüidade designa a capacidade de diversos sistemas em partilhar uma mesma informação.
Essa ubiquidade traz para a escola uma responsabilidade bem maior com a formação ética de seus educandos, para o respeito devido ao lidar com produções de outros autores e a responsabilidade ao postar na internet, sempre identificando a autoria e prezando a estética e o bom senso.

A convergência de mídias faz do mundo uma pequena aldeia na qual todos podem sair ganhando, se cada indivíduo se sentir parte do todo e agir com responsabilidade social.
Para acompanhar a evolução tecnológica as escolas estão se equipando com as TIC e ao mesmo tempo preocupadas com os recursos humanos – os professores que não encontram tempo para capacitarem-se com novas competências e habilidades para que possam mediar o valor dos meios de informação e transformá-los em recursos e suporte que facilite o processo de ensino aprendizagem dentro das novas tecnologias.

As rápidas transformações tecnológicas colocam ritmos e dimensões novas em todos os setores da escola. É preciso competência para saber aproveitar o recurso que o aluno traz para a escola e inseri-lo entre os recursos que esta dispõe. Só assim poderemos formar redes e gerar colaboração a partir das potencialidades da convergência tecnológica. Ou nos preparamos para essa versatilidade ou perecemos na mediocridade.
REFERENCIAL TEÓRICO:
Julieta Leite - A ubiqüidade da informação digital no espaço urbano In: LOGOS 29 Tecnologias e Socialidades. Ano 16, 2º semestre 2008.
http://www.logos.uerj.br/PDFS/29/10JULIETA_LEITE.pdf . Acessado em 20/05/09

Conteúdo do Módulo Convergências de Mídias.

Aprendendo com a mobilidade

Na EEFM Gov. Manoel de Castro Filho fizemos uma mobilização de encorajamento para aqueles alunos que não se sentiam à vontade para sentar-se diante do computador e interagir com a máquina. Oferecemos umas oficinas e foram inscritos 80 alunos para no contra turno frequentarem o laboratório de informática em turma e horário especificados para participarem de oficinas de informática educativa. A programação 40 horas de atividades com o uso do computador e no final os alunos recebem um certificado de participação. Esse certificado serve como estímulo para a iniciativa de freqüentar e manter a assiduidade. Todas as atividades são contextualizadas e o resultado é muito gratificante pois estou podendo por em prática o que venho orientando aos professores a fazerem em suas disciplinas e avaliando a eficácia da atividade.
Na experimentação com ferramentas de comunicação instantânea, desenvolvemos uma atividade no bate papo do gmail e o resultado foi muito bom. Primeiro foi explicado para os alunos que chamamos aquelas aulas de oficina por causa do modo como é realizado o processo de ensino-aprendizagem na informática educativa. “O aprender a fazer fazendo”, em amplo sentido. Você usa o computador para desenvolver uma atividade e ao mesmo tempo aprende como usar o computador para desenvolvê-la.
Entramos no bate papo com a seguinte pergunta para todos: Qual é a diferença de se aprender “informática básica” com essa metodologia da informática educativa e os cursos básicos existentes por ai? Daí em diante foi só acompanhar o debate sempre botando pilha para encaminhar o assunto e o resto os alunos fizeram. Perguntamos ainda: vocês já tinham percebido essa sutileza nas aulas dos outros professores? E agora percebem a relação entre aprendizado do conteúdo disciplinar e da informática ao mesmo tempo?
No final todos salvaram o debate e foram interpretar o mesmo, tentando entender as abreviações, as perguntas, respostas e comentários e formar um pequeno texto sobre a experiência em si e sobre a produção no contexto do bate papo. Enviaram seus textos para meu e-mail e eu dei o feedback para todos.

Autor e autoria


Com o advento da web 2.0 cresce a necessidade de constantes discussões em sala de aula sobre autoria e direitos autorais. Discutir a Lei 9.610/98 e como funciona o Creative Commons é fundamental para preparar nossos alunos para o processo consciente do compartilhamento principalmente na internet. A própria pesquisa do aluno deve ser orientada para a citação do autor e local de acesso do conteúdo copiado integral ou parcialmente. A questão do local de acesso do conteúdo é fundamental, pois se for um artigo não autorizado para cópias parciais e ou integrais e estiver exposta por outra pessoa, sobre a classificação de autor desconhecido, não seremos nós que ao copiá-la como tal, estaremos faltando com a ética ou correndo riscos de incriminação indevida. Também se o autor da publicação encontrar a nossa postagem com seu conteúdo adulterado ou sem citação da autoria terá como checar o local onde o acessamos. Não creio que o direito de propriedade iniba a criatividade. Ao contrário, instiga à releitura da obra, à analise mais apurada de um texto ou obra para criarmos novos textos sobre o assunto.

Para se ter direito à informação e à educação não é necessário violar os direitos autorais. Precisa sim, é que a ética e o bom senso prevaleçam em todas as nossas atitudes ao usar algo que intelectualmente pertence a outros. As facilidades que as mídias digitais proporcionam hoje, só estimulam a criação e consequentemente a autoria. Infelizmente, a maioria dos alunos ainda é muito consumista (passivos) em se tratando de entretenimento, pesquisa e navegação na internet em geral. A sede, de ver e ouvir ainda é maior do que a vontade de produzir, reinventar... Além da influência da educação bancária há a cultura arraigada de assistir televisão, assistir, assistir, assistir e até mesmo da web 1.0

Blogueiros da educação

No portal do professor visitei o blog http://webparaeducadores.blogspot.com, que indica 10 twitters
Para educadores, entre os mesmos está o guia do estudante. Fiquei feliz por vê o Guia do Estudante ali. Tem inclusive um vídeo em série “Arthur o Estagiário” que de forma bem humorada retrata a angústia de quem busca o primeiro emprego. Vou indicá-lo para os alunos que gostam de vídeos.

Clicando no Escola web 2.0 me cadastrei no blog da Márcia http://marciacs.ning.com e apreciei um slide de sua autoria “Uma viajem na web 2.0!(está escrito assim mesmo) “Como nós professores encaramos o avanço da web 2.0” Achei fantástico. Além de mostrar os ambientes da web 2.0, destaca informações muito boas e faz uma analogia com as palavras construindo, consumindo, utilizador, foco no usuário, Etc.

Depois assisti ao vídeo “O modelo ACTIONS de Tony Bates” que contém a seguinte resenha: Um vídeo que expõe o famoso modelo ACTIONS, proposto por Tony Bates, para escolha de tecnologias em contextos educacionais. Bates é um dos nomes mais respeitados no mundo quando o assunto é tecnologia educacional.”

O vídeo expõe que o princípio fundamental do Modelo ACTIONS é:
Nenhuma tecnologia a princípio é boa ou má para a aprendizagem. Ela é somente um caminho para ajudar professores ou administradores a resolver seus problemas.
Na área educacional, o destaque está para a escolha da mídia ou recurso e metodologia adequada, a facilidade de interatividade pela ferramenta aplicada, recursos humanos, tecnologias digitais e idéias inovadoras.

O ambiente indicado para essa atividade (Interação e Comunicação ) é tão rico que igualmente aos alunos fiquei clicando horas a fio.

Para o pessoal da Física vai uma dica de mais um laboratório virtual

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

PAR SARA RAQUEL E LIA E TODAS AS CRIANÇAS COMO VOCÊS

"Eu queria uma escola: Que cultivasse a curiosidade e a alegria de aprender que em vocês é natural! ... Que lhes ensinasse tudo sobre a natureza, o ar, a matéria, as plantas, os animais, seu próprio corpo, Deus. Mas, que ensinasse primeiro pela observação, pela descoberta e experimentação. ... Que também desenvolvesse a sensibilidade, que vocês já têm, para apreciar o que é bonito e eterno. Que desenvolvesse os seus meios de auto-expressão, a sua criatividade tão vital! Que lhes desse múltiplos meios de vocês expressarem cada sentimento, cada drama, cada emoção. Que vocês aprendessem a transformar e a criar! Que vocês aprendessem a respeitar a madeira, a cortiça, o papel, a tinta o pincel, o tecido, a caixa, o objeto imprestável. Que vocês não vissem o mundo como descartável. Mas que tudo fosse matéria prima em cada mão, para exercer esse dom divino da RECRIAÇÃO. Eu queria uma escola que ensinasse vocês a conviver, a cooperar, a respeitar, a esperar, a saber viver em comunidade, em união. ..." Maria Teresa Del Pietro Panciera
Isso são fragmentos de um texto de quase três laudas amplamente divulgado nos anos 80, que para mim continua atualíssimo em seu apelo por mudanças no sistema educacional. Mudanças no currículo escolar, na metodologia, na estrutura interna da escola e, sobretudo, da postura do educador. Imagino sempre como seria um texto escrito hoje por Sara, Raquel ou Lia, identificando o tipo de escola que desejam para seus filhos. Acho que desejariam tudo que sua mãe desejou e acrescentariam com outras palavras, que querem uma escola que saiba usar amplamente, de forma inclusiva, crítica e criativa, os recursos tecnológicos que a escola dispõe.